sábado, 30 de julho de 2011

Saudade


A Saudade Bate,
Como quem não tem lugar,
No coração age,
Como quem sabe amar...

A Saudade é intrigueira,
Faz-se de nossa amiga,
Faz-nos perdeira a estribeira,
Apoderando-se da nossa alma querida..

Mas a saudade Só aparece,
De gente querida,
Gente que se ama e não esquece,
Familia, namorada e Até amiga...

A Saudade é estranha,
Permanace ca dentro,
Em nós se entranha,
Indo e vindo com o vendo...

A Saudade é o sentimento,
Da falta de Alguem,
Sinto a tua falta cá dentro,
Só não sente quem não a tem...
A saudade...

Imensidão Vazia


Hoje Sinto,
O vento a tocar,
A suave briza a bater,
Mas O vazia a tomar lugar....

Hoje Sinto,
Como se me tivesse esquecido,
Como respirar,
Como se nunca tivese vivido...

Hoje sinto-me,
Sem casa sem lugar,
Ando ca dentro à volta,
Mas para onde vou parar?

Hoje sinto,
Uma imensa tristeza,
Dizem que tudo que é da imensidão,
É uma beleza...

Mas eu.. Não acho,
Pois essa imensidão,
instala-se no meu vazio,
Afugando o meu coração,
Deixando-o triste, sozinho e frio...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Versos tristes

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.

Descansa em Paz Laura...

Rider of the Storm

Riding in the strong storm, Walking slowly, the brave steed, So dense a storm faces, Defying the dangers of the sky. Stopping ...