sábado, 29 de junho de 2013

Pequeno de Novo



Gostava de ver, 
Tudo brilhar,
Tudo dar certo,
Sem nem me preocupar...



Gostava de ter,
De novo aquele olhar,
Que fazia viver,
A cada palpitar...



Gostava de ver,
O mundo Sem maldade,
Sem as pessoas a crescer,
Crescendo com a sua falsidade...



Gostava de ser,
De verão a Inverno,
Sentir e ver,
Como seria de novo ser pequeno...

terça-feira, 18 de junho de 2013

A Lágrima da Rosa



A vida larga-nos,
No alvorecer de cada madrugada, 

No amanhecer de cada Rosa molhada,
A cada gota caída...


Escorregara a noite toda,
Sem nunca sarar,
Sem nunca parar,

Até chegar ao chão.


Gota de maus entendidos,
Sangue desnecessário,
Fazendo o sentimento ficar mais frio,
Até desaparecerem na dor.



Dor que é esta rosa,
Com cor de amor,
Com cor de dor,
Vermelha em cima , espinhosa em baixo... 

terça-feira, 4 de junho de 2013

A Minha Doença.


Não é infecção, 
Nem afecção. 

Não... 


Nem sequer moléstia,
Que vá lá com terapias ou cirurgias. 
Também não...


Mas estou doente, 

Só eu bem sei, 

Sou eu quem sente...


Tenho cá dentro
Que como um câncer vivo que se alimenta de mim, 
mina-me as raízes, 
sobe-me às têmporas e me lateja uivos esdrúxulos e infelizes...


O corpo do caranguejo é todo o meu coração. 

Violado, 
Expugnado, profanado... 

O meu pobre coração, 

Nascido um dia à imagem e semelhança do coração de Deus, puro, inocente, sagrado.
As patas são os apêndices do estrangulador do resto do meu corpo.
Providas de tentáculos viscosos, agarram-se-me aos órgãos, às memórias, aos sentidos, à lucidez...

Estou doente, muito doente.
Mas tenho ainda a perfeita consciência que não me posso curar,

Então Da minha vida vou tirar, 
Tudo que seja punido com um coração sofredor,
Tudo que só o tendo possa sofrer... 


E enquanto eu tiver consciência disso, sei que serei capaz disso:
indo para longe do que me alimenta o parasita,
deixando de o alimentar, eu próprio,
deixando de olhar para trás, despojando-me da camada de sal que me petrifica,
descobrindo que tenho pés, meus, mãos, minhas, vontade, minha,
agarrando a vida que me resta, como se fosse toda, como se fosse breve,
sacudindo o peso da mágoa, do perdão forçado, do ressentimento,
...esquecendo apenas.

Pois ela e de facto breve..


Esquecer.
Esquecer, para aprender tudo de novo.
Esquecer...

Desculpa, (A rosa que murchou)


Nas mágoas da vida,
Erramos, Magoamos,
Nas páginas desta corrida,
Raramente fazemos o que esperamos...

Desta vez escreverei mesmo sobre mim,
Sobre um pedido de desculpas,
Sobre tudo o que magoei  em ti,
E em todos as outras pessoas...

Desculpem todos os erros que já cometi,
Todas as palavras que já disse  inpensadas,
Todo o coração que parti,
E todas as almas incompensadas...

Desculpas ao mar, 
Pois as ondas da sabedoria não me ajudaram,
As Rochas da periferia,
Essas também não me travaram...

Desculpem amigos, amigas, familiares,
Nem sempre ajo da melhor maneira,
Mas a verdade é que sei que errei,
E não sei se alguma vez te voltarei a ter a minha beira...

Mil Desculpas as estrelas,
Que a sua imensidão,
Não me ajudou a agir,
Agir de cabeça quente e deixar o coração fugir...

Seja como for, 
Desculpa, Tenho a dizer que tudo foi sincero,
Que tudo foi sentido ,
Cada momento, palavra sobre o que quero,
Sei que metade disso esta perdido...

Desculpas as dunas da cascata,
Que caiem sem medo,
E me fazem remoer,
Que te vou amar em puro segredo...

Desculpa se te tratei mal,
Desculpa se te fiz chorar,
Não tenho perdão ,
Eu sei, nem tenho como me desculpar...

Sei que a estrada da vida continua, 
E tudo vai ir pelo melhor,
Boa sorte e sê feliz minha lua,
De ti só guardarei amizade e amor. 

Peço em poema, em prosa,
Peço a Deus e arrependo-me em mim,
Pois desculpa era o nome da rosa, 
Que morreu destinada a ti...

Rider of the Storm

Riding in the strong storm, Walking slowly, the brave steed, So dense a storm faces, Defying the dangers of the sky. Stopping ...