domingo, 27 de junho de 2010

As Folhas Caiem



A folha Cai,
Com o sopro do vento,
A vida sai,
Ao simples relento.

Folhas da nossa árvore,
Sobre o chão,
Vitalidade nos ramos,
Enquanto bater o seu coração.

A sombra boa,
Para toda a gente ver,
A alma nua,
Apesar do que possa parecer.

Olho para o ceu,
Vejo a minha própria escuridão,
Olho para mim ,
Mas vejo-me no chão.

Cheio de alegria,
Cheio de felicidade,
E não sei se por magia,
Não as tenho na verdade.

O poeta do século XXI

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Nas pegadas do Mestre

Houveram versos,
Perpetuados no tempo,
Sigo as tuas pegadas,
Mas Não com tanto talento,

Lembro de pensar,
Lembro-me constantemente,
Penso até no ar,
Que gira sempre contente,

Penso e Escrevo,
Diferente do que foi,
aquilo que não se vê,
Transformando naquilo que dói.

Choro na infelicidade,
Riu da felicidade,
Da inconsciência da mentira,
E do Pensamento a nossa verdade.

Tu tinhas muitos ''eus'',
Eu não ,
Só tenho um pouco do teu ,
Que paira em meu coração...

Eu Só sei que Penso ,
Dói tal como dizias,
O Inverno está cada vez mais intenso,
E a Vida É tão efémera como tu descrevias...

Vejo também ,
A felicidade que uma criança têm,
Vejo também a felicidade,
Que tinha Naquela idade.

Era Inconsciente , e Feliz,
Agora penso,
E a minha infelicidade Perfiz.
É Denso...

Pareço louco ,
De loucura tenho pouco,
Pareço Maluco?
Maluco que pareça,
Dêem-lhe o adjectivo que quiserem,
Mas que ninguém esqueça...

Que maluco era O bom,
Maluco Tinha o dom,
Dom de acreditar,
Sonho contigo mestre,
Para Na tua meta chegar.

Em Memória de Fernando Pessoa



Fernando pessoa,
Personagem complexo ,
Poesia Tão Boa,
Texto Repleto , e Perplexo.

Ó Mestre Voltai ,
Vinde cá Ver ,
Voltai,
Vinde Portugal Erguer.

Ó Mestre Portugal lembra-se de si,
Portugal nunca se esqueceu,
Este grande dia seu ,
Fernando Pessoa , Parabéns para ti.

Portugal deseja ,
Voltar ao 5º Império ,
Mas precisamos de Ti,
Para nos recordar , cada critério…

Um Mestre antigo,
Com aprendiz a poesia,
Mesmo não me conhecendo ,era amigo,
Mesmo enquanto eu ainda não existia.
O Poeta do Século XXI

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Por toda a minha Vida



Se te comparasse ao mar,
Tu serias a Água ,
Que corre sem parar,
E sem ela mar , na se pode chamar...

Se te comparasse ao fogo ,
eras a chama ,
Que aquece o frio entorno,
Sem ti ,fogo , não se chama...

Se te comparasse ao vento,
Serias a suave brisa,
O forte vento,
Sem ti ele nem soprava...

Se te comparasse á Lua ,
Serias O Planeta secundário,
Que ilumina as nossas noites brilhante e nua,
O Secundário mas necessitado....

Se te comparasse ao Sol,
Seria ao teu olhar ,
Esses já são a estrela da vida,
sem eles não posso andar...

Mas não te posso compara a nada disso ,
Tu és tudo , que eles são ,
Todos ao mesmo tempo,
és a dona do meu coração ,
em cada sopro do vento,
as é a agua que vou beber,
Para sobreviver,
És a minha lua de noite ,
O meu sol de dia ,
És o fogo da minha alma,
És da minha vida a magia,
És o meu segundo eu ,
E um dia serei ....
Por completo teu..

O poeta do século XXI

Oitavo dia da semana.



Agua vinda dos céus ,
Para marcar a tristeza,
Caídos foram 7 véus ,
Um de cada princesa,

Depois de tal ciclo ,
Completa-se o 8 dia semanal,
Oito são meus dias,
O inexistente é o fenomenal,

No oitavo dia,
Entro em meu mundo,
Vejo a minha torre de marfim,
Paro por um segundo...

Contemplando a paisagem,
Por vezes linda ,
Por vezes uma floresta negra,
Mas ainda...

Mas ainda ontem ,
O sol raiva la em no alto,
via-se tudo,
De onde me encontrava, no asfalto.

Via , florestas separadas,
Por um rio que as desunia,
Sempre a correr nunca parava,
Até que no mar morreria,

Mas ele voltava a nascer,
Os pássaros voavam em seu redor,
Ele nem os conseguia ouvir,
Com tanto desamor,

Duas Florestas ,
O equilíbrio natural,
Uma escura e sombria,
E a outra a luz divinal,

O Ying e o Yang delineados,
Com aquele rio que renasce,
Cada dia Vai os escrevendo,
Á maneira que o coração Afague.

Mas essa vista ,
É provisória,
Penso que o meu oitavo dia,
Só acontece em minha memória,
E que vais tendo um panorama diferente,
Conforme dos outros 7 , a história....

O poeta do século XXI

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A flor da Primavera (Di)



A primavera começou,
Sempre sorridente,
Mas no verão a flor murchou,
Desvanescente.

Passam primveras,
E a flor ali,
Murcha e pálida,
Até volta a ter agua aqui...

Rega-la simplesmente ,
Para que ela brotasse,
Rega-la para,
Que cada primavera chegasse,

Uma nova primavera surge,
muitas flores nescem,
Outras murchas ,
Mas umas nunca morrem...

Tu foste uma magnifica flor,
Apagada depois do Verão,
Regaste uma nova primavera,
Nuca tendo saido do meu coração.

Tu és a flor da amizade,
e a primavera,
É a verdade,
Que de regar veio a era...

flor que renasceu,
Flor que voltou,
Flor que permaneceu,
Flor que me tocou...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Hoje chove

Hoje Olhei ,
Do céu veio chuva,
Podo a nuvem por baixo,
Como uma mera intrusa,

vindo sem ser convidada,
Caia,caia , plim , plim ....
Mas mesmo assim o sol raia,
la por detras pois estas em mim..

Hoje a chuva é complicada,
Começou de madrugada,
Hoje meu começo a brilhar,
pois vou puder te olhar ...

domingo, 6 de junho de 2010

Como uma Flor


A flor floriu,
A flor abriu,
A flor sorriu,
Quando a Primavera viu,

A flor murmurou,
Saudades de me abrir,
Saudades de sentir,
E agora chegou,

A flor reabriu,
Depois de mais um ciclo completo,
A Flor Surgiu ,
Ao ver o seu coração pela primavera repleto...

Ao ver Tao beldade,
A flor cresceu,
Agora adoro te de verdade,
Porque essa flor sou eu .

E agora a primavera passou,
A flor re-fechou,
O coração que te pertence,
Esperara por uma nova primavera com suspence.....

sábado, 5 de junho de 2010

Vampiros


Uns dizem sim ,
Outros dizem não,
Será que realmente,
Eles existem então?

Dizem que te sugam o sangue,
ou convertem te o corpo entao,
Mas dizem que só os matamos,
Com uma estaca no coração,

Uns dizem a lenda do alho,
Outros dizem que é mentira,
Que desaparecem com o orvalho ,
E voltam com as estrelas,

Uns dizem que são velozes,
Fortes , os reis do paranormal,
Outros que sao ferozes,
E que nao passa de um animal,

Outros dizem que devem viver,
Outros que devem morrer,
Mas ao final de contas nunca os vi,
Nem sei se um dia os irei ver...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sereias



Numa noite calma,
De primavera ou outono,
Um marinheiro deixa deslizar seu barco,
Como se o deixasse ao abandono.

O marinheiro ouviu,
Vozes de escravidão,
eram as correntes das escravas,
do Adamastor , que faziam esse barulhão.

O barulho de correntes ,
Umas nas outra a bater,
Assustaram o marinheiro ,
Que agarra o mastro e começa a tremer...


Barulhos como,
Personagens invisíveis,
Como aqueles fantasmas,
Que surgem , e imprevisíveis ....

O marinheiro rugindo assustado,
Quando olhou e viu ,
Do mar ,
Uma linda sereia surgiu,

Encantado o marinheiro ,
Parou de tremer,
fixado nessa beldade,
Começou a crer,
Na existência de tal realidade..

Mas sereia começou,
A cantar,
O pobre marinheiro olhou,
E começou a hipnotizar,


Aquele cântico místico ,
Chamando o resto das soldadas,
As outras sereias,
Que por o Adamastor são guardadas...

O seu grito acordou,
Toda a tripulação,
E quando vieram ver o que se passava,
Surgiram todas então..

Umas de beleza inatingivel,
outras em estreia,
Algumas lindas ,
Outras metade humana, metade baleia..

Cantam todas ,
Todos hipnotizados,
Só quem tivesse amor profundo,
Não se deixaria levar pelos cânticos malvados.

Vasco da gama tinha Um,
Mirabella, Que por muita distancia,
O ajudou,
Mesmo longe o amor é e grande importância,

O Adamastor viu ,
Que alguém resistiu,
E acordou
E de com uma enervada tempestade os levou...

Ou pensou , Mirabella ,
Acordou Vasco da gama ,
Tendo ele tempos de acordar a tripolação,
Mirabella evitou o drama,
Em apenas um coração.

Vasco da gama acordou,
Com os seus marinheiros numa gruta,
Ergueu-se o grande Adamastor.
Uma mistura gigantesca de polvo e truta.

E perguntou a Vasco da Gama,
Tu que acordaste diz,
Como foi que escapaste,
Ao canto da perdiz?

Vasco da Gama fecha os olhos e diz,
Meu coração não se pode hipnotizar,
Está lá alguém que o preenche,
Que me faz acreditar.

Adamastor intrigado diz,
Se eu te abrir verei quem é?
Não ,Responde Vasco da gama,
Ela esta longe , mas também esta aqui ao pé.

Adamastor pergunta ,
Ela é feiticeira,
Se sim vou me redimir,
Se assim for , prova fa-la aparecer aqui a beira.

Vasco da gama diz ,
isso é impossivel,
Ajuda-me nesta viagem e provarte-ei,
pois por enquanto só possuo este amor invencivel.......

O poeta do seculo XXI

Império


Houve em tempos ,
Um império,
Que ficava cada um,
A seu critério,

Nesses tempos ,
De cinto apertado ,
Havia ditadura,
Mas nao povo debilitado ,

Nessa altura,
Onde se valoriza-va ,
O amor,
Que punhamos ou mesmo o que dava.

Naquela altura onde existiam,
Donzelas,
Onde nao se entregavam logo,
Como muitas cadelas,

Naquela altura podria haver,
Donzelas economia e frustração,
Mas se eu vivesse naquela altura,
Morreria o meu coração,

Pois naquela altura nao exitia,
Tal princesa digno de um rei,
Sei que só agora estou verdadeiramente apaixonado ,
Mas com? Não sei....

terça-feira, 1 de junho de 2010

Quando o Sol brilha



Quando o Sol brilha,
Eu levo um pouco de seu brilho,
Assim,
Consigo sempre ter o teu trilho..

Quando o Sol brilha,
Vem a alegria,
Assim,
Vejo na vida uma certa magia..

Quando o Sol brilha,
Em teus olhos vejo o reflexo,
Eu até de dia consigo vê-las,
Afinal , o mundo é complexo...

Quando o Sol brilha,
O amor floresce,
E de um beijo suave ,
O cravo cresce..

Quando o Sol brilha,
Tu estás aqui,
Porque sem ti ,
Nem existe um Sol tão brilhante assim,

Tu és o Sol que brilha,
A luz que me ilumina,
Tu és um anjo caído,
A minha princesa divina...

Quando tu brilhas ,
A minha vida ganha vida,
E ao te-la,
Tenho-te comigo minha querida.

Agora pergunto-me:
Quando passará,
Esta tempestade ,
E quando esta vida mudará,
Da mentira para a verdade !

O poeta do seculo XXI

Rider of the Storm

Riding in the strong storm, Walking slowly, the brave steed, So dense a storm faces, Defying the dangers of the sky. Stopping ...