terça-feira, 24 de agosto de 2010

De noite


Acordei com o ruído sombrio, frio e gelado, da noite obscura em que me tinha metido, na noite em que me tinha enfiado por engano. Sabia que só faltavam umas horas para nascer a maior estrela e mais brilhante, o Sol. Mas não havia por onde fugir, eu não conseguia dormir, Deitado sobre a Lua, que brilhava por sua conta, meia desaparecida , só mostrava uma de suas caras, as estrelas brilhantes como luzinhas no céu , o latir dos cães solitários, como se chamassem alguém , ou algo, Só eu ficava ali ... parado a olhar para o céu, sem medo, sem esperança, sem segredo, com lembrança... Só queria que o sol nascesse e se deparasse com o escuro em mim, para assistir ao mais belo evento, que seria a Luz a penetrar a escuridão, raio a raio, cm3 a cm3, a penetra-la como faz o mar pouco a pouco na areia da praia , e no fim só restara a Luz, O Sol , mas também a lembrança de ti em cada seu nascer, porque existe pessoas que são como o Sol de cada dia , Pode não se ver de noite, mas estão lá. E quando o dia floresce, um sorriso se dá , começa no azul e termina no amarelo, Vejo tudo isto acordado, Em cima do meu castelo.

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